A Resolução do Conselho de Ministros n.º 8/2011, publicada no Diário da República, 1.ª série, n.º 17, de 25 de janeiro de 2011, determinou a aplicação da nova ortografia no sistema educativo português no ano letivo de 2011-2012 e, a partir de 1 de janeiro de 2012, ao Governo e a todos os serviços, organismos e entidades na dependência do Governo.
O vocábulo facto na variedade portuguesa da língua continua ser escrito com c, porque os falantes portugueses pronunciam esta consoante. No Brasil, como a consoante c não é pronunciada, a grafia é fato, o que já acontecia antes do novo Acordo Ortográfico.
A grafia facto é apresentada como exemplo no próprio documento legal, vd. Base IV, 1.º, c).
Segundo as novas regras ortográficas, as sequências consonânticas mantêm-se inalteradas nos casos em que são pronunciadas, por exemplo: bactéria, corrupção, egípcio, facto, intelectual, rapto.
Em Portugal, a palavra facto continua a ser escrita com c (não sendo admissível a grafia fato), enquanto no Brasil continua a grafar-se sem c.
O vocábulo contacto na variedade portuguesa da língua continua ser escrito com c, porque os falantes portugueses pronunciam esta consoante. No Brasil, como a consoante c não é pronunciada, a grafia é contato, o que já acontecia antes do novo Acordo Ortográfico.
Segundo as novas regras ortográficas, as sequências consonânticas mantêm-se inalteradas nos casos em que são pronunciadas, por exemplo: bactéria, corrupção, egípcio, facto, intelectual, rapto.
Em Portugal, a palavra contacto continua a ser escrita com c (não sendo admissível a grafia contato), enquanto no Brasil continua a grafar-se sem c.
Segundo a nova ortografia, os nomes dos meses do ano são grafados com inicial minúscula.
Já os nomes de festividades são grafados com maiúscula inicial (cf. Base XIX, 2.º, e) do texto do Acordo Ortográfico de 1990), como é o caso da Revolução de 25 de Abril, também designada como Revolução dos Cravos, que ocorreu no dia 25 de abril de 1974.
O vocábulo cágado não sofre qualquer alteração com a aplicação das novas regras ortográficas. As palavras esdrúxulas que apresentam vogal aberta na sílaba tónica levam acento agudo, como é o caso do vocábulo em questão.
A confusão em torno desta palavra advém do Acordo de 1986 em que se permitia a supressão do acento nas proparoxítonas. O projeto de 1986 foi motivo de escândalo nacional, alegando-se, como exemplo, uma má leitura do vocábulo cágado pelo desaparecimento do acento.
Os linguistas responsáveis recuaram neste ponto e o novo Acordo Ortográfico (o de 1990) acaba por manter o acento nas palavras esdrúxulas, pelo que não se verifica qualquer alteração.
A palavra estória existe e está registada em vários dicionários:
- no Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, em linha, o vocábulo é definido como «narrativa de ficção, oral ou escrita»;
- no Dicionário da Língua Portuguesa da Porto Editora, a palavra apresenta a seguinte definição: «história de carácter ficcional ou popular»;
- no Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, apresenta dois sentidos: o primeiro, sinónimo de história; o segundo, enquanto termo brasileiro, «narrativa de cunho popular e tradicional»;
- no Novo Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa, remete para história, e o seu uso é condenado: «recomenda-se apenas a grafia história, tanto no sentido de ciência histórica, quanto no de narrativa de ficção, conto popular, e demais acepções».
A palavra estória tem a mesma origem que história, porque ambas vêm do vocábulo grego historía através do latim historia, e corresponde a um decalque da forma inglesa story.
Os dois vocábulos apenas são sinónimos no sentido de relato ficcional, e não no sentido de ciência ou narrativa baseada em factos reais.
A grafia «estoria» existiu na Idade Média, a par de outras grafias (historia, hestoria, istoria, etc.), o que justifica o seu registo nos dicionários enquanto forma arcaica e sinónima de história (ciência).
Em 1919, João Ribeiro, gramático da Academia Brasileira de Letras, decidiu recuperar a grafia «estória» (acrescentando um acento agudo) para designar, na tradição folclórica, o conto tradicional, recuperação que nunca foi muito bem aceite por puristas e etimologistas da língua. Anos mais tarde, em 1962, no Brasil, Guimarães Rosa publica a obra Primeiras Estórias, e o termo ganha vida. Em Portugal, em 1977, é a vez de Urbano Tavares Rodrigues publicar o livro de contos Estórias Alentejanas.
No sentido de narrativa ficcional, podem usar-se os dois vocábulos (estória e história), sendo, contudo, aconselhado o uso da forma com «h».
O plural de V. Exa. é VV. Exas., embora a forma V. Exas. seja a mais comum hoje em dia.
A grafia original é Riviera Maya. A forma aportuguesada – e que se recomenda pela leitura da Base I, 2.º b), do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa (1990) – é Riviera Maia.
Humberto, em português, escreve-se com h. Em italiano, escreve-se Umbèrto, sem h.
Segundo o Dicionário Onomástico e Etimológico da Língua Portuguesa, de José Pedro Machado, o vocábulo vem do «do italiano Umbèrto, este de origem germânica, de hun-, “gigante”, e berht, “brilhante, ilustre”».
Em todos vocábulos registados no VOLP-ACL com a etiqueta ESTRANGEIRISMO (por exemplo, software ou data center), ou seja, palavras ou expressões com grafia estranha ao sistema ortográfico português, o itálico é recomendado.
Ambas as formas são legítimas:
- metastatizar (de metástese + -izar) é o mesmo que desenvolver metástases;
- a grafia metastizar (de metást[ase] + -izar) resulta de um processo de simplificação, sendo vocábulo corrente no jargão da medicina.
A primeira forma foi registada no VOLP-ACL: metastatizar
A grafia correta é: multiúso.
O acento é obrigatório. A vogal u tónica de palavras paroxítonas leva acento agudo quando antecedida de uma vogal com a qual forma um hiato, sendo, neste casos, seguida de um -s que faz parte da sílaba seguinte (cf. Base X, 1.º, do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa (1990).
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