Desenho roupa feminina literalmente desde que tenho memória de mim.
Pelos anos e pela vida fora, o momento em que desenhava sempre foi o meu momento: a minha bolha imperturbável de bem estar, em que tudo o resto parava, inaudível e suspenso, e eu ficava ali a sós comigo, acolhida pela tranquilidade do meu próprio infinito e entregue à imensidão absoluta e mágica de histórias, estados de espírito e possibilidades que o meu imaginário me oferecia...