Este projeto surge como uma metáfora à necessidade de uma construção em cadeia para uma sociedade mais inclusiva. Subdivide-se em várias etapas: o trabalho de dentro para fora e de fora para dentro.

Propõe-se uma metodologia vivencial inovadora, através da realização de diferentes laboratórios experimentais, educativos e artísticos que estimulem os reclusos na tomada de consciência e a perceção que têm a capacidade de a cada instante da sua vida construir de forma mais positiva e mudar um rumo, aparentemente já traçado.

Pretende-se assim que os reclusos (re)criem as suas próprias histórias, desenhos, construções e façam uso do seu movimento e expressão corporal nesta aprendizagem. Simultaneamente potencializa-se o gosto pela leitura, escrita e a vontade de aprender sobre o mundo de uma forma inclusiva e acessível a todos, fundindo diferentes expressões artísticas, sensações e vivências.

Esta metodologia vivencial estende-se à comunidade, na medida em que ela não se torna apenas receptora da apresentação pública dos objetos artísticos realizados mas também é convidada a assumir a sua responsabilidade inclusiva através de propostas de ação. Não sendo meros espectadores mas também construtores.