Sinopse
Zangada, Iara Menina atira-se para a cama e enterra na cabeça, até ao pescoço, o chapéu em forma de cogumelo. «Daqui não saio! Não quero saber de nada nem de ninguém!» – desabafa a menina com o seu amigo Boletus, o chapéu-cogumelo que é, afinal, um objecto muito misterioso…
Boletus incita Iara a fazer uma jornada pela Floresta dos Contrário. Seria com certeza uma grande aventura e, quem sabe, talvez Iara descobrisse algo novo e extraordinário? No decorrer desta viagem, Iara viverá aventuras, encontrará amigos, deparar-se-á com inúmeros perigos, terá que superar provas mas, no final, reencontrará a menina o que tanto anseia?
“Iara, na Floresta dos Contrários” uma história, um livro, um lugar de exploração e de aprendizagem. É um livro escrito dentro do género literário do nonsense ou do surrealismo. O livro conta a história de uma menina chamada Iara que com a ajuda do seu chapéu-cogumelo viaja para um lugar fantástico povoado por criaturas peculiares.
Numa lógica do “absurdo” característica dos sonhos, o livro revela também o cruzamento de saberes e filosofias. Repleto de recursos expressivos e efeitos linguísticos, o livro «Iara na Floresta dos Contrários» foi escrito também a pensar no Plano Nacional de Leitura.
É um projeto de educação artística em escolas do pré-escolar e primeiro ciclo que recorre a narração da história, dança/ movimento como plataforma de estimulação dos vários sentidos, expressão plástica e musical, estimulação da criatividade e do imaginário. Partindo da história que é contada, as crianças são convidadas a vivenciar as aventuras fundindo-se com a própria personagem com o suporte de atividades de várias expressões artísticas e do recurso narrativo de um tapete de sete metros para contar.
É uma sessão de contos recorrendo a um tapete de sete metros e interação com crianças.
É um musical como mostra de vivência da história na primeira pessoa.
É formação de utilização e construção de recursos narrativos.
É uma galeria interativa, possui um carácter de instalação que se fundamenta na ideia de metamorfosear um espaço arquitetónico reinventando e transformando num espaço pedagógico de exploração e estímulo sensorial. Ao longo de um percurso previamente definido, os participantes são conduzidos a diferentes espaços dedicados especificamente a um dos sentidos e, através de um conjunto de atividades no domínio sensorial, comunicacional e expressivo nas quais estão presentes o lúdico, o jogo, a brincadeira e a fantasia, têm oportunidade de interagir com as características de um espaço transformado e responder a diferentes estímulos sensoriais e propostas concretas.
«Iara, na Floresta dos Contrários» é um projeto criado e desenvolvido por Ana Caridade, em co-produção com a Whatdesign e a editora o cão que lê. Um projeto que estabelece parcerias com Capital Europeia da Juventude – Braga 2012, ESMAE, Synergia, O Mundo Somos Nós.